ABSTRACT
A aplicaçäo de Hormônio Juvenil I, II e III em doses simples ou fracionadas sobre larvas de Melipona compressipes, M. quadrifasciata, M. rufiventris e M. scutellaris, quando estas estäo nas fases de L3 e no início da fase de tecelagem dos casulos (larvas pré-defecantes - LPD) ativa os genes feminizantes induzindo diferenciaçäo das larvas fêmeas em rainhas. A técnica de fracionar as dosagens demonstrou ser eficiente em Melipona para a produçäo de rainhas. E difícil obter 100 por cento de rainhas com uma única dose de HJ em algumas espécies, o que implica em um mecanismo de degradaçäo do HJ por esterase específica; 100 por cento de produçäo ocorre somente quando a quantidade adequada de HJ é administrada dentro do período larval que é crítico para a determinaçäo de casta. A dose limite de HJ I para M. compressipes (abaixo da qual näo é possível obter 100 por cento de rainhas) foi de 0,1µg HJ I em 4 aplicaçöes de 0,025µg cada. Para Melipona quadrifasciata a dose limite para se atingir a proporçäo máxima de rainhas foi de 0,2µg HJ I em 4 aplicaçöes de 0,05µg cada. Para M. scutellaris a dose de 0,025µg de HJ I/µl em dose única determinou 100 por cento de rainhas. Näo foi obtido 100 por cento de rainhas em M. rufiventris e dose única de 0,2µg HJ I/µl produziu 86 por cento de rainhas. A fim de se obter a expressäo dos genes feminizantes em espécies de Melipona, o HJ I foi o mais eficiente, seguido do HJ III. Cada espécie responde diferentemente a doses de HJ e estas necessitam ser testadas e aferidas antes de uso.